quarta-feira, 22 de setembro de 2010


A chegada em Queenstown foi bem na sorte...
na viagem vim com bridget uma australiana que estava no mesmo bkpk que eu le em chch
e que vinha no mesmo bus... exausto da noite que passei completamente acordado, parte dela,
com otavio o uruguaio e com o rafael gaucho de porto alegre.
na ida para qtw o que fiz mesmo foi dormir todo o caminho, e estranhar a normalidade com que
a australiana usava meu ombro... nao achei que alguns deles fossem assim...
mas bem.. cheguei em qtw e fomos ver bkpk para ficar... ela ficou num que lhe tinham dado de
sugestao e eu fui atras dos que havia me comunicado para ver se conseguia algum work for accomodation.
mas dos bkpk que me comuniquei nenhum deles o tinha. foi assim que apos deixar minhas malas no bkpk
que a bridget tinha pegado que fui atras de ver alguma coisa... depois de ter as respostas negativas,
fomos ao lago onde tive meu almoco que havia trago de chch... dai encontrei um amigo, o gutm o

a vida no base bkpk onde encontrei um work por accomodation foi muito boa. era festa todo dia. morava
num quarto com ingleses, escoceses, franceses, argentinos e uruguaios.
lucy era um francesa muito jeitosa, quando a vi pela primeira vez a achei bonita e suave, mas ao conhecela
mais um pouco me dei conta de que realmente era um grande mulher.
ao encontrar um emprego como room attendant no garden court tive que sair do base pois os horarios
de trabalho em both jobs se batiam...

hoje depois do trabalho chamei o koreano para ir jogar bola comigo. fomos ao campo perto do memorial
na man st. perto do ministry of sports...
chegando la tava rolando uma pelada imensa com um montao de gente. tinha uns 20 contra 20 ahaha.
cada um entrou prum lado e jogamos ate que decidimos fazer um campo menor pois muitos haviam vazado.





depois fomos a casa do frances seize, aurelien, para juntarmos todos e fazermos um macarrao.
foi bem legal.
specially coz we open the map book and start looking everyone elses places.
o muculmano da saudi arabia nao podia comer porco e como a opcao mais barato era o pork luncheon -mortadela- foi isso
que botamos no macarrao e tiramos para ele antes de fazer a mistura.

a bola dos domingos foi ficando encontro marcado e todo domingo eu passei a ir. é sempre bem divertido, especialmente pelo
grande mix de jogadores que se tem ali. sao varias nacionalidades. varios estilos diferentes de jogo.
queenstown ~´e incrivel, especialmente pelo fato de estar cheio de estrangeiros. kiwi mesmo é bem dificil de se ver.
tem gente de todo lado, muito brazuco, frances, alemao, argentino, ingles etc... é uma cidade bem pequena -20 mil- mas
é tambem incrivelmente busy. todo dia tem eventos e varias coisas diferentes pra se fazer. a cidade sobrevive 100 porcento do turismo
tudo é feito para o turista. é incrivel. a organizacao, a beleza.
Estamos morando num motor camp. ele se chama frankton motor camp, e frankton é o nome da cidade vizina a queenstown.
a distancia é de apenas 6 km. e todos os dias vou para o trabalho de bicicleta atraves do frankton walkaway que vai beirando
o lago wakatipu ate chegar em queenstown. entro as 9, mas tenho que estar la antes disso e o horario de saida é indefinido.
me quedan solamente 4 dias de trabajo. despues de eso tengo vacaciones por 7 dias e me tomo el vuelo de queenstown a auckland
por la air new zealand e de ahi me voy a santiago el mismo dia.
pero queenstown se quedara en los recuerdos para siempre.
vivir en el base por un mes fue increible. conoci tanta gente magnifica. por ejemplo cuando empeze a vivir ahi teniamos
en el cuarto 2 escoceses, la chica rubia loca y el scott de scotland que bailaba muy bien jejeje. despues vivia el argentino
juan que me presto tantas vezes las cosas para hacer el snowboarding cuando no tenia yo. es de mendoza. vivia tambien cecilie,
una de las francesas que mas me encanto. es de marseille y a ella la voy a visitar con seguridad. me enseno mucho del frances.
fue buenisima conmigo. el gallego loz. lawrence. buen cantante. coz i got high, coz i got high.! haha otra que me marco mucho
fue lucy, que tambien era francesa, y dios como me encantaba ella. no tanto la belleza, pero tambien su modo de ser. me encantaba
todo lo que ella hacia. ella pintaba y iba a vender sus pinturas a las margenes del lago. conocia tambien a nadia, de bs as. a
jack la petiza duena de la mochila enana, a gabi la rubia del gran culo. a satiago de mexico que yo fui el que le dije sobre
el work por accomodation alla en base. y despues llegaron sus amigos y la ciudad que no tenia mexicanos al pronto se quedo
congestionada de ellos. ehahaha buena onda los chicos. la andrea y el owen, aurelien hemon que fue buen amigo mio. fuimos a wanaka
juntos y hicimos hidge hiking en la autopista.
cuando venimos a vivir en el frankton motor camp sali yo de vivir en la van que la compre por 750 dolares y gilberto se quedo ahi.
nos cambiamos junto con carol y gustavo. pasamos una semana y despues gustavo se fue y gilberto entro para vivir con nosostros.

Bueno, Queenstown tiene la suerte ó la mala pata de estar rodeado de montañas. Y eso hace con que se haga oscuro en la mitad de la ciudad cada hora que no sea entre 11 de la mañana y la 1 de la tarde.
O Queenstown gardens guarda paisagens soberanas:
Pasto verde, céu azul, árvores lindas. Ao redor, montanhas nevadas. PEssoas caminham e se divertem em plena tarde de um dia de semana. Atrás de mim, meninos e meninas andam de skate, a frente jogam frisbee-golf. Pessoas andam de "The Thing". O laguinho no meio do jardim é bem bonito. Pessoas andam de bike e relaxam. Padrão de vida 100%. O que mais se precisa? É simplesmente fantástico.

Escalamos una montaña. El queenstown hill. Bueno, no es grandiosa pero si vale la subida. Havia nieve en el camino y eso no la hacia más dificil y si, parecer más difícil. AL llegar a la cumbre después de una hora y media caminando tuve una de las vistas más espetaculares de mi existencia. Impresionante. La soledad allá arriba te hace entender un poco lo que es que bucasm los sujetos que escalan una montaña e otras cosas impresionantes. El aire no era poco y ni siquiera el viento soplava fuerte, pero la existencia ahí se hacen presente. Mis compañeros en esa excursión también la hacian presente. Cecilie de MArseille, Aurelien de Paris, Santiago de Guadalajara y Soledad de Buenos Aires. La pasamos muy bien y al volver fuimos a ver si conseguiamos comer gratis en la Iglesia ó en el Salvation Army pero la verdad era que nadie sabia donde ir.

Eso todo sin contar las increíbles historias de las montañas de snowboarding.
Algo que sin duda cambió mis prioridades en la vida.

A veces siento que los dias en Queenstown me van a marcar para el forever. Estaba correcto.

Sobre as fotos: A primeira é a galera que subiu o Queenstown Hill, a segunda sou eu em Wanaka após um incrivel dia de Snowboarding e a ultima é o laguinho no Queenstown Gardens.

segunda-feira, 7 de junho de 2010



A aventura da uva foi de certa maneira complicada.
Tudo que ali se passou parece que serviu de treinamento para aprender e futuramente nao
cometer aqueles mesmos erros.
Cheguei na cidade com mais de mil dolares, e apos 5 semanas (trabalhando) sai com menos de 100.
É dificil de explicar, mas a cidade parece que estava me sugando fisicamente, psicologicamente
e principalmente financeiramente.
O trabalho nas plantacoes de uva era bem desgastante. Ao final do primeiro dia de trabalho completo
podia sentir muitos ossos de minhas maos que nem sequer sabia que existiam.
O trabalho nao era pesado. Nao carregavamos peso. Nem sequer 1 kg. de ferramentas.
Era porem um trabalho extremamente desgastante pois era totalmente repetitivo.
Passa-se fazendo exatamente o mesmo movimento desde a hora que se chega ate a hora que se sai.
O bom dali era que cada um podia chegar e sair na hora em que bem entendesse. O pagamento era por pe de uva
trabalhado. Algo em torno de 47 centavos para deixar um pe daqueles pronto para a primaveira e
consequentemente o verao. Ou seja, fazia mais dinheiro queM era mais rapido. Havia varias estrategias,
muitos trabalhavam em duplas, alguns sozinhos, alguns ate em trios. Algumas pessoas passavam um dia
fazendo metade do trabalho em cada pe de uva e o dia seguinte passavam fazendo a segunda metade do trabalho
naqueles mesmos pes.
Havia uma demarcacao, e cada linha, cada sequencia de aprox. 200 pes correspondia a uma pessoa, que apos
acabar aquilo pedia para que lhe fosse dado outra linha, outra sequencia. Havia pessoas que
em dias normais tiravam 250 dolares. Essas estavam trabalhando com isso ha um tempo. Conhecia gente
que isso fazia há 3 anos, e neste certo ponto estava craque na questao. Mortais como nÓs, porém,
tiravamos em um dia muito bom algo cerca de 100. Os dias normais porem eram entre 60 e 80.
Eram dias desgastantes e dias que passei ver com a certeza de que ali nao queria mais estar dentro
de um breve momento.
Muitas coisas porem ali naquela cidade aconteceram que valem a pena serem citadas.
A festa na caverna é uma delas.
Um grupo de amigos em uma tarde de exploracoes descobriu uma caverna em uma praia que ficava
a aprox. 10 km. de Blenheim, que era a cidade em que morava na época, e dali tendo que movimentar-me em direção às fazendas de uva nas redondezas.
Uma sexta feira entao, decide-se juntar a maior quantidade de gente possivel e assim fazer a festa na caverna.
Ideia de segundo. Ideia de minuto. Uma ideia que nao se sabe como surgiu mas que fez muito sucesso.
O lugar era totalmente no meio do nada, e aquela caverna nao tinha nenhum rastro de ser humano.
Era talvez um lugar virgem e de acesso nao tao convencional.
Ao redor da fogueira naquela noite fria de inverno na ilha sul da N.Z reuniram-se gente de
muitas nacionalidades e linguas. costumes e tradicoes diferentes.
Foi porem um espetaculo. Dentro da caverna era possivel ver-se as glow-worms que sao os insetos
que habitam algumas cavernas na Nz. Estes insetos emitem uma luz para atrair suas vitimas, mosquitos.
Essa pequena luz dentro da caverna totalmente escura faz parecer um ceu estrelado. É incrivel.

Ontem acabei um grande empreendimento> finalizei meu primeiro curso de mergulho...
o open water dive... de 4 semanas e 4 encontros com a instrutora sara e o colega de curso brent, o galés, finalizamos
com sucesso o curso.
a experiencia foi incrivel e desafiadora...
tirar a mascara embaixo dagua é o maior sufoco, pode acreditar... ficar com o nariz todo cheio de agua
e fingir que ele nao existe eh meio complicado apos toda uma vida respirando por ele...
alias ele nao tem outra funcao aparte dessa...
pretendo seguir em frente... me encantei e achei que gosto disso...

Dessa cidade (Blenheim) me mudei para Christchurch (ChCh city para os íntimos) pois lá havia ido à um fim de semana para uma entrevista de
emprego. Após receber o sim do meu patrão, decidi que era hora de voltar a Blenheim, organizar todas minhas coisas e mudar-me
de vez a ChCh city, cidade que já enchia meus olhos um ano antes quando havia chegado na NZ. Chch city é a 3a maior cidade da NZ
com mais de 350 mil hab. e é conhecida como o jardim do país. Chegando lá nota-se o porquê. É também a cidade mais inglesa fora
da Inglaterra. É cortada por canais e assim como em veneza, na itália aqui também ode-se andar naquelas gondolas que levam casais e turistas.
Estava muito feliz pela minha mudança pois minha vida em Blenheim não me agradava muito para ser sincero, e mudar para Chch era "sonho antigo".
Conseguir um lugar para morar ali não foi nada dificil. Reservei um backpacker no centro de Chch city, pelo menor preço até agora, 90 dolares
a semana. Lugar este que depois viria a ser inesquecível, já que foi o melhor ou segundo melhor lugar em que morei na NZ. Talvez pelo preço, estava sempre
lotado de gente pagando semanalmente, e por isso haviam muitas pessoas que conviviam diariamente ali. Como todos os outros lugares em que morei na NZ
estava cercado de gente de todos os lados do globo. Cheguei por lá no domingo, vindo de trem, numa fantástica viagem desde Blenheim e comecei a trabalhar na segunda,
ocasião em que fizemos, eu e mais 2 um mini treinamento.
O emprego era aparentemente ótimo: Iria trabalhar no greenpeace, aquela ONG (talvez a maior de todas) que cuida da natureza e de questões ambientais.
Meu trabalho era o de estar nas ruas do centro de Chch city parando pessoas e fazendo com elas tornem-se solidárias com a causa e ajudem-nos, não por meio de dinheiro
físico, mas que elas se tornem patrocinadoras do greenpeace de uma forma mais ativa, contribuindo mensalmente.



Na quarta feira... 3 dia de greenpeace e segundo dia de trabalho na real, estava falando com este
senhor que aparentemente teve a atencao chamada por mim...
estavamos na victoria st, e eu em 8 h de trabalho ainda nao havia assinado sequer uma pessoa.
este senhor apos 3 min. de conversa disse> i´m actually here cause of you guys...
and them he show us his badge with his name... and somenthing just under that.. he was Paul from
the Cristchurch city council...
Dai minha moral caiu total e pude ver que nao estava indo bem no trabalho, pois essa pessoa
que aparentemente me dava atencao era na verdade um fiscal da rua...
bom... uns 30 min. depois Dan o team leader me chamou para um break e tivemos essa conversa...
Eu ja sentei falando que claramente estava exposto para mim que aquele nao seria meu trabalho,
e ainda disse para ele que nao estaria confortavel ou disposto a fazer isso no dia seguinte...
Ele entendeu e disse que nao seria um problema pois ele tambem ja havia sentido que aquilo
nao era para mim...
Assim como os outros 2 guys eu tbm tive que sair...
Pedi arrego, nao consegui sequer uma assinatura, e realizei em minha cabeca que tipo de trabalho
era aquele que eu estava fazendo, pois em realidade nada daquilo era bem legal sabe...
extorquir pessoas na rua...
é tudo mais uma questao de labia do que qualquer outra coisa... nao adianta voce
acreditar na causa como eu acredito no greenpeace ( e sempre acreditei), mas tens que ter algo mais
algo que realmente te faca capaz de vender aquele produto invisivel, incolor e sem cheiro...
é um trabalho bem dificil, por uma otima causa porem... apoiava e continuo apoiando o greenepeace
e acho que sem organizacoes como esta que tive o prazer imenso de trabalhar o mundo entraria em
Caos...
aprendi porem que fundraiser é uma questao bem complicada...
atrair atencao das pessoas na rua é uma tarefa para poucos...

Mas sim, hoje dia 28 de julho de 2009 tenho uma entrevista de emprego em um fast food
de comida grega que fica na armagh street chamado Costas Souvlaki...
vamos ver o q rola...
espero conseguir esse emprego ja que estou sem nenhuma fonte de renda e tenho somente uns
100 conto na conta e mais uns 140 pra receber do greenpeace por 9 horas de trabalho prestado...
que merda... mas assim que conseguir esse emprego irei comemorar.
Chch city é porém um lugar fantástico o qual me abrigou por pouco mais de 5 semanas até que eu consegui outro emprego em
uma cidade que fica a 7 hrs de lá, mais ao sul ainda, a famosa Queenstown!!! Por lá, a aventura também iria ser bem grande e
inesquecível.






Sobre as fotos: A primeira é a nossa casa em Blenheim, com direito a bola de futebol (ou seria uma nave espacial?) no jardim. A segunda é um dos canais de Chch com a gondola, e a terceira é uma foto que foi tirada na festa da caverna com algumas das figuras que pintaram por lá.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The Kiwi Adventure - Back to NZ!




A chegada a NZ foi muito boa, apos passar pela imigracao mais uma vez, me dirigi ao centro de Auckland
onde se encontrava o meu hostel. Dois dias depois chegou o Gilberto e daí comecamos a procurar carro
para comprar, pois necessitavamos-o para tudo, inclusive para viajar a outras cidades
e ir ao trabalho. Na mesmo dia que chegou o Gilberto, compramos o carro que saiu por 1650 dolares,
e compramos de dois Israelenses que depois de 3 anos no exercito
sairam a procura de aventuras e vieram passar 3 meses na NZ.
O carro foi bom negocio penso eu, é muito bem conservado, mas na manha seguinte a compra, ele deu
logo problemas(veja, minha experiencia em carros nao se pode chamar experiencia) :
Estavamos tentando ligar o carro e nada de pegar no tranco...
Estavamos desesperados no centro de Auckland, pois os parquimetros ali sao carissimos, (4 dolar a hora)
e ha inclusive limite de tempo para ficar ali, quando
de repente passa um cidadao que ao escutar o motor que nao ligava fez sinal para que nos abrissimos o capo
do carro. Que sorte! Nenhum de nos
sabe NADA sobre motores e carros, e esse cidadao que parou ao escutar o motor que nao ligava, para nos
caiu do ceu.
Era um cidadao norte-americano que fora criado em uma das ilhas hawaiianas e que estava ha 3 anos na NZ.
Esse cidadao desconfiou qual fosse o problema do carro e nos disse
que iria nos levar ao mecanico. fomos com ele, e alem de explicar tudo ao mecanico, usou de seu cartao
fidelidade com a AA que seria a DETRAN daqui, para que nosso carro fosse
guinchado ate a oficina do mecanico que ele nos levou. É, o cara caiu do ceu mesmo. Ele nos deixou e foi
para a Academia, e depis nos encontramos de novo pois nós deviamos serios agradecimentos
a ele... O nome dele era Tom.
Com o pe na estrada, nosso destino era Rotorua, cidade que morei por 6 meses, pois eu havia deixado 2
malas de roupas desatentas por la, com uma das minhas ex-companheiras de trabalaho
e agora finalmente iria te-las de volta.
Chegamos em Rotovegas ( A Las Vegas da NZ ) no sabado de manha e passamos um fim de semana bem legal,
saindo e curtindo com os chilenos meu amigos,
Cristian e Luis.
Na segunda de manha cedo, saimos de Rotorua em direcao a costa Leste da Ilha norte da NZ, em direcao
ao emprego que nos esperava.
Nosso ponto de chegada foi as Cidades vizinhas de Mount Manganui e Tauranga onde passamos a segunda
aplicando em algumas empresas de packing e picking.
O packing é nada mais que o empacotar, ja o picking é o colher.
Na terca de manha estavamos empregados e assinamos contrato com a Bay of Plenty Horticulture. A nossa chefe,
a Jenny, é uma senhora que
tem uma empresa que é contratada pelos fazendeiros produtores, para que ela com toda sua equipe faca a colheita,
alem de outras tarefas.
A Jenny tambem tinha sua fazenda, e era la nosso endereco. North Wilson Rd 25, Tepuke. Por la dormiamos dentro
de um trailler, eu e Gilberto.
O problema era que nosso trailler tinha o pior dos aquecedores e só nos ultimos dias descobrimos a manha do forno
que havia ali para esquentar todo o ambiente.
Sim, estamos passando um frio grande aqui, e la em tepuke há 6 km da praia de Maketu, as noites eram frias, porem
nao tanto como os amanheceres, que
na minha opniao sao os piores de todos. Na quarta feira de manha comecamos o picking, nao faziamos ideia do que
se tratava.
Minha impressao foi a melhor possivel, pois pensei que seria um trabalho bem mais pesado do que na verdade o é...
Os trabalhadores da Jenny eram algo em torno de 15 a 18 pessoas. Havia brasileiros, alemaes,
israelenses, holandeses, australianos, tchecos, irlandeses, neo zeolandeses, ingleses.
Ficamos amigos de muitos, e as conversacoes eram bem engracadas, principalmente porque alguns nao falam
ingles e tentavam se comunicar como dava. Muitas pessoas legais, e que estao assim como nos, viajando e
conhecendo outras culturas e paises.

Apos o final da temporada de picking, que nao demorou muito apos nossa chegada, provavelmente 4 semanas, tivemos
uma festa organizada pela empresa. foi em legal e divertida e havia uma enorme fogueira. Ela foi muito util para aguentar
o frio tremendo do inverno, ainda mais que era de noite.
Apos 3 dias de descanso pegamos a estrada com direcao ao sul da ilha norte, para a capital do país, a cidade de Wellington.
Em Wellington muita coisa rolou. Entre procurar lugar para estacionar o carro e dormir dentro dele tranquilamente sem se preocupar
com a questao de onde se pode deixar o carro ou nao e a questao do frio e o tanto de coisas que tinhamos em cima do carro( pois
improvisamos um rack para o nosso subaru), a questao era de que tinhamos nossa passagem de ferry para atravessar para a ilha sul programada
para o dia seguinte, as 6 e meia da tarde. O dia seguinte no entanto comecou bem bem, demos uma volta pelo centro, que é bem bonito,
almocamos, entramos em lojas e fizemos todo o tre-le-le que turistas fazem. A tarde fomos ao museu da cidade, o Te papa.
Veja, é realmente um grande lugar, pois sem se dar conta perde-se facil facil um par de horas apenas olhando e interagindo.
É um museu moderno, alem de muitas informacao e historia, pode-se apreciar muitas coisas inovadoras e muitas novas experiencias
tecnologicas.
Acontece que deu 4 e meia da tarde e meu companheiro de viagem decide me dizer que havia perdido a chave do carro.
Nao tinhamos reposicao para ela. Nao tinhamos como abrir o carro e nossa passagem no ferry estava marcada para em 2 horas.
Acontece que tinhamos que chegar la antes, obviamente, e nosso carro estava estacionado em um estacionamento pago.
Apos re-andarmos todo o centro buscando a bendita chave, apos tentar quebrar o vidro do carro para tirar a chave reserva
que estava dentro do carro, e apos muita discussao sobre o incidente, e depois de re-marcar a bendita travessia para o dia seguinte,
deicidi adentrar as ruas do centro da capital e fui ao restaurante em que pegamos o nosso almoco. Nao estava la, mas por sorte
passei na frente do ciber cafe que entramos por alguns minutos, e ao mencionar a chave para o chines que ali trabalhava me deu
quase que imediatamente. Estavamos salvos.

Apos cruzar o canal de Cook no dia seguinte, cheguei pela primeira vez a Ilha Sul. Picton é o nome da primeira cidade, e
Blenheim, nosso destino ficava a 26 km. de la. Fomos direto para Blenheim, eu, Gilberto e Nick, um Ingles que davamos carona.
Ao chegar em Blenheim nos encontramos com a turma que conhecemos em Tepuke e eles nos abrigaram naquela primeira noite.
A aventura da uva estava aí prestes a comecar.

domingo, 2 de agosto de 2009


As mulheres portenhas sao incrivelmente lindas...
Por la segundo meu amigo portenho Aldo, existem as super-minas, que sao mulheres que vao alem da beleza e que tem o seu charme como
o mair fator de atracao para o sexo oposto, e eu pude confirmar que isso e verdade mesmo.
Desta vez, minha visita a capital argetina foi bem mais proveitosa, pois alem de conhecer um pouco da noite de Buenos Aires
com um nativo, o Aldo, pude passar 6 dias naquela cidade que tem um ar bem diferente realmente de qualquer outra cidade da America do Sul.
As pessoas sao a meu ver mais elegantes e possuem um certo ar de superioridade com relacao aos demais. Em outras palavras,
os habitantes de Buenos Aires tem uma atitude diferente da nossa no Brasil, atitude essa que nao posso relacionar com nenhum dos nossos
tipos de brasileiros.
A capital argetina e muito linda mesmo, pode-se notar forte presenca da cultura italiana nas pessoas, e uma cultura muito forte e caracteristica
argentina nas ruas. O maio orgulho do argentino e definitivamente ser argetino.
Os portenhos (buenos airienses) por sua vez sao distintos daqueles que nao habitam a capital. Alem da notavel diferenca no jeito de falar
o castellano, os portenhos sao diferentes dos demais argentinos.
E errado por exemplo, achar que em toda argetina se diz caje e nao calle como seria o correto. Isto so acontece na Capital, que por sinal
concentra alrededor de 12 milhoes dos quase 40 milhoes que tem todo este imenso pais.
Imenso sim, bem acima da maioria dos paises este pais tem grande diferenca no clima em seu eixo norte-sul.
A parte mais ao norte encontra-se na altura da grande Sao Paulo e pode registrar temperaturas superiores a 30 graus na mesma manha que
no sul da Argetina, em Ushuaya encontra-se neve na cidade.
Por falar em Ushuaya, esta cidade foi meu ultimo ponto na Argentina antes de entrar no Chile.
Ficamos todos maravilhados com o que vimos. Ushuaya e a cidade que fica mais proxima da Antartida em todo oo planeta Terra,e e a cidade que
fica mais ao extremo sul de todo o mundo (vide mapa mundi) e e literalmente o fim do mundo.
Pude ver na telinha da tv do navio que acompanhavamos a proximidade com a Antartida.
Ela ficava a 1000 km.
Montanhas nevadas e estacoes de esqui e o que rola nessa cidade que tem 70 mil hab. e tem restrito acesso a internet.
Que loucura. Tentamos usar e fomos informados que toda a cidade estava sem conexao.
E o frio sim estava comendo. Mas o dia em Ushuaya foi realmente proveitoso, pois tomamos uma excursao em um barco que passava pelo canal beagle
e ao redor desse canal que ja fez muitos navios de vi imas por ser perigoso e por estar cercado de ilhas. Pudemos avistar populacoes de aves marinhas
e de focas e lobos marinhos. Foi uma experiencia muito boa, alem da visao maravilhosa que se tem da cidade que abriga o fim da cordilheira
dos andes.
Voltando um pouco no tempo, antes de partir de Buenos Aires tive uma noite que me passou, como toda grande aventura, algo totalmente inesperado.
Passasse que eu sou fanatico de futebol. Estava em Buenos Aires, lar de um dos maiores clubes de futebol do mundo, o Boca Jrs. Em nossa primeira
manha na B.A fizemos um city tour que alem de conhecer locais chaves para a cidade, passamos pelo bairro chamado "La Boca" e que abriga o estadio
"LA BOMBONERA". Nesta oportunidade, ja sabendo que naquela noite haveria jogo do Boca pela libertadores da America, conversei com alguns cambistas e com a
cara e a coragem que se necessita em muitas ocasioes, comprei um ingresso para o jogo daquela noite. Ate ai tudo muito bem, seguimos nossoo passeio por B.A
, almocei com minha vo que era ate entao minha unica companheira de viagem enquanto minha mae e meu padastro nao chegavam, naquele dia na Avenida Corrientes em uma das inumeros Lanchonetes Cafeterias que abriga a capital argentina e a tarde saimos para passeas pela plaza de la flor,
que abriga uma flor de metal gigante, que a noite se fecha como se se preparasse para na manha florecer(vide orkut). Ao anoitecer tomamos um taxi e eu ao despachar aquilo que nao precisava
no hotel sai a procura de um bus que me levasse para o "LA BOMBONERA".
Chegando la me deparei com uma fila para entrar no estadio. O jogo comeca, e nada da fila andar, o que se passou depois foi um dos momentos mais aterrorizantes de minha vida.
Eu fui empurrado, ate que o empurrar virasse esmagar, e a fila que antes existia agora era um corredor de gente fechando toda a rua, e ninguem conseguia se mover de tanta gente que havia ali.
Depois dessa multidao empurrar tanto as barreiras de ferro, chegaram policiais de cavalo e meteram cacete em quem tinha pelo meio.
Eu s?me dei conta que havia os policiais alguns momentos depois, e da?a unica alternativa que pensei foi que possivelmente nao iriam me bater se eu pusesse minhas maos para cima.
Foi o que eu fiz e deu tudo certo.
Apos alcamar a situacao, os policiais fizeram uma barreira e deixaram passar devagar todos os torcedores.
Entrei aos 32 minutos do primeiro tempo, e vi depois de entrar na Bomboneira Palermo fazer Boca 1 a 0 em cima do Guarani do Paraguay.
Quando esse gol saiu, vi que valeu a pena todo o sofrimento que havia eu passado, pois a comemoracao da torcida foi simplesmente incrivel.
O La Bombonera deve cair se nao passar por reformas, pois ali o chao tremeu de uma maneira que eu realmente nao entendi como nao foi ao chao.
O jogo acabou 3 a 1. e tive que caminhar como 4 km para sair da multidao e tomar um transporte de volta ao centro de buenos aires.
Voltando a Ushuaya, pudemos ver muitos animais incomuns, como leos marinhos, focas e outros habitantes do pacifico.
O pacifico ali e bem interessante nesse aspecto. A vida marinha e bem mais visivel a olho nu do que no Atlantico. Quando estive no litoral peruano, lembro que vi
muitos passaros marinhos e focas nadando ao redor de barcos que rodeavam a costa. No litoral central do Chile, onde estava na semana passada, tambem consegui avistar focas e passaros.
Mas ao redor de Ushuaya pegamos uma excursao e fomos avistar estes animais em seu habitat natural. As focas podiam ser vistam em bandos imensos, e quando chegavamos perto das rochas em que elas
vivem, algumas se atiravam na agua e comecavam a rodear o barco, dando provavelmente as boas vindas, ou nao.
Depois de tudo isso e muito mais, chegamos no Chile apos alguns dias de navegacao.
A primeira parada foi Punta Arenas, ainda na Patagonia Argentina, dai entao fomos para Puerto Montt apos mais um dia de navegacao, e nos deparamos com cidades muito lindas.
No final do cruzeiro pelos fiordes chilenos, atracamos na cidade de Valpara?o que antes era a porta de entrada para o Atlantico, e apos a criacao do canal do Panama perdeu sua importancia,
e com isso parece que parou no tempo. De la adentramos o continente apos passarmos por Vina del Mar, a cidade que abriga um grande festival de musica que ocorre no mes de fevereiro, e fomos a capital
chilena, Santiago.
Santiago e uma cidade bem viva e movimentada, com 6 milhoes de habitantes, engloba cerca de 1/3 de todo o pais dentro de si proria. E tambem palco de um contraste muito grande, por ter bairros bem modernos e ainda sim abrigar lugares que parecem que tambem pararam no tempo.
Na passagem pela capital chilena, tivemos a grande oportunidade de visitar uma das vinicolas mais conhecidas da America, a Concha y Toro, lar do grande Casillero del Diablo.
Apos passar 6 dias na capital chilena, e dar adeus aos meus melhores companheiros de viagem, tomei um bus que me levava de volta ao litoral chileno, desta vez para a cidade de Algarrobo,
que fica na parte central do Chile. La encontrei a Bruna, italiana com quem vivi 3 meses em Rotorua, na ilha norte da Nova Zelandia. Apos passar uma noite com a galera amiga dela, numa casa
de praia que ela tem, voltei para Santiago no dia seguinte para tomar meu voo direto para Auckland, NZ.
Ops, desculpem pelos erros de grafia, mas este pc infelizmente nao conta com acentos ou outras.

Primeira foto: A posicao da Cidade de Ushuaya.
Segunda: A cidade vista do canal Beagle
Terceira: Meus companheiros de viagem desembarcando do Navio "Radiance of the Seas" em direcao a cidade mais ao sul do mundo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009







Muito aconteceu neste fim de ano...




O festival em gisborne Rythm and wines e as festas em Mount Manganui a beira da praia seriam com certeza minha direcao neste fim de ano que se passou, mas tive que trabalhar...
Mas pelo menos curti um pre-reveillon em Auckland...Saimos de Rotorua segunda feira passada e cheguei a auckland 3 horas depois...Em Auckland a maior cidade da NZ, tem se de tudo, e com certeza gente de todo lado do mundo...Ao andar pelas ruas do centro voce se depara com uma enorme variedade de racas... e a maioria destas pessoas sao asiaticas...Tem asiaticos pra tudo quanto é lado...A enorme variedade de atracoes e restaurantes de varios paises é realmente incrivel...Ao sair na noite de segunda feira, caminhei como 3 quadras e me deparei com 6 brasileiros...Aqui em rotorua deve ser exatamente 6 os brasileiros que estao aqui...Mas Auckland é diferente, e tem se de tudo por la...Movimento todo o tempo e ar de cidade grande... Apesar de ter 1 milhao e 300 mil pessoas o que para o Brasil nao seria nem uma das 10 maiores cidades, para a NZ Auckland representa maisde 25% da populacao total do pais.Ao chegar em Auckland fuimos no rainbowsend, um parque do estilo hopi hari, e que foi na realidade o principal motivo da viagem. No rainbowsend tem uma montanha russa bem bacana,e algumas outras atracoes, mas o parque em vista geral deixa muito a desejar, os que temos la pelo brasil sao bem mais atrativos...A noite fuimos aproveitar a noite de auckland que reserva muitas atracoes e nao deixa nada a desejar... Boates bem legais todas cheias de asiaticos...Aqui na nz eles tem o costume de tocar sempre as musicas da moda, e independente de onde vc esteja provavelmente escutaras as mesmas musicas, isso nao é ruim, ate porque essas musicasda moda acabam pegando e sao legais...A minha maior preocupacao em auckland era de rebocarem meu carro, ja que como estava hospedado no centro, era cheio de parquimetros por la, e uma hora nesses custa 4 dolar. a sorte é que a noite é de graca...conheci alguns brasileiros que vem tentar aventuras por aqui... trabalhando em diversas areas...Na volta para rotorua apos 2 noites na cosmopolitan da nz, voltei a rotorua na manha de quarta pois tinha que bater meu ponto as 4...dei carona para um brasileiro que conheci por la, um gaucho que ia passar reveillon em mount manganui, e o deixei na beira da estrada num acesso que da a cidade, e que fica a uns 50 km de la...falei pra ele pedir carona, pois o hide hiking como é conhecido a carona do dedao por aqui é muito comum... Ele chegou primeiro em Mount Manganui, que eu em Rotorua...Ao chegar em rotoruam sabia que seria uma noite nada tranquila, e que a virada do dia 31 para mim seria de muito trabalho... dito e feito...




A noite do 31 é bem aperriada no restaurante... tivemos em torno de 400 clientes, a primeira rodada de 5 e meia as 8, e a segunda de nove ate o ultimo cliente ir embora...A meia noite todos nos do staff com uma taca de champanhe nos reunimos do lado de fora do skyline e fomos ver os fogos que soltavam la no lake front... no lago rotorua...Nao sao muitos fogos, mas a noite estava bonita, e a vista la de cima é incrivel...
Estou no meu dia off por aqui e hoje vou so relaxar...ontem fui viajar com outros dois brazucos, uma que trabalha comigo a Marcia de BH e o Anderson que mora em Auckland e que é de Balneário Camboriú...Fomos a praia, a tomar sol e banhar de mar... e que agua gelada! mas foi bem refrescante...




Ha uma semana atras outro brasileiro comecou la no skyline (agora somos 3) ele se chama Henrique e esta ficando aqui no mesmo hostel que eu... ele é de BH tambem...Ontem a noite nos juntamos os 4 e fizemos um churrascao brasileiro ehehehe...
Tenho mais algumas semanas de contrato no skyline, e realmente nao sei se apos sair do emprego sentirei falta... é meu primeiro emprego e por la aprendi e aprendo muitas coisas...Todos por la sao muito pacientes para ensinar, e segundo a Marcia que trabalha comigo, diz que la é o paraiso se comparado as empresas em que ela trabalhou no Brasil...
De viagens, nao tenho tido muitas novas experiencias, ja que meu trabalho nao me deixa ficar fora de Rotorua por mais de 2 noites, assim que viajo, mas tenho ido a lugares que ja fui, por ter gostadobastante...A mount Manganui ja fui 3 vezes, e adoro a cidade... Tem outro ar do que se respira aqui em Rotorua, apesar de estar a 1 hora de viagem...Ontem ate batemos uma pelada nas areias de Mount Manganui...




O Natal na NZ ao meu ver se comemora de maneira bem diferente...A noite do 24 é apenas uma noite normal e o dia 25 se comemora o Natal em todo o dia...O interessante foi aqui no hostel que temos agora vivendo aqui 2 suecas e 1 dinamarquesa que na madrugada de 23 para 24 comecaram a enfeitar os corredores e a sala dizendo que nos paises delas assim acontecia...
O dia 26 é provavelmente o dia mais interessantes desses dias de natal, e aqui na nz se chama "Boxing Day", o nome é dado porque (tentarei contar a historia mas certamente me faltarao inumero detalhes) era no dia 26 que se davam os presentes para os servos, e os davam nesse dia porque no dia 25 se dava para familiares e com a mesma caixa que ja estava usada, dava-se o presenteao servo... e boxing é algo como encaixotar... Mas o interessante do Boxing Day é que as lojas do nada nesse dia comecam com promocoes... Liquidacoes e descontos realmente grandes... Fui conferir na manha do boxing day e realmente vique os kiwis ficavam loucos nesse dia... foi um engarrafamento que nunca tinha visto na nz... e so pra entrar no shopping...TODAS as lojas com liquidacoes e todas elas latadas de gente...Aqui na NZ o dia 25 e 26 sao feriados...




Este meu ultimo feriado foi muito bom e produtivo...No meu primeiro dia off da semana marquei de ir fazer um rafting com o Henrique.O onibus da empresa Kaituna Cascades passou aqui as 9 da manha e pegou a gente...Dentro do onibus ja haviam outros viajantes de varios lados do mundo pronto para irem curtir essa aventura...pra quem nao sabe, o rafting é um esporte radical feito na agua em botes inflaveis. cada bote suporta ate 7 pessoas, no caso do meu bote eramos 5 e mais um guia...Consiste em entrar num rio que tem quedas livres e correntezas bem rapidas...e que coisa emocionante que foi...Antes de entrar na agua porem, temos que fazer um treinamento e assinar um documento declarando que a empresa nao cobre nenhum tipo de acidente. Apos aprender alguns movimentos basicos para enfrentar as quedas d´agua ( a maior é um paredao de 7 metros), caminhamos em direcao ao rio...Ao entrar no bote todos assumem os seus lugares previamente decorados em solo e vamos em direcao as corredeiras...As fotos podem contar um pouco a aventura de que falo...Dos 3 botes que participaram da excursao o nosso foi o unico que virou de ponta-cabeca na maior das quedas...todos ficaram a deriva e eu fui o unico que nao consegui me agarrar no bote... ehehetive que nadar um pouco e esperar numas pedras para que o bote fosse me recorrer...As fotos sao incriveis e pra quem for curioso porei mais no orkut...
Mas o dia so estava comecando e depois de um almoco japones preparado pelo ¨chef¨chileno que divide o quarto comigo, fui tirar uma soneca.A meia noite nos reunimos em um grupo de 8 pessoas, 2 brazucos, 1 italiano, 2 alemaes, 1 irlandes, 1 francesa, 1 australiano e fomos as secretas ¨hot pools¨. Sobre as hot pools é facil descrever-las : sao piscinas naturais ao ar livre termais. poucos sabem de sua existencia e rarissimos sabem de sua localidade. Por sorte a francesa que esta morando aqui sabia e nos levou la. Eu ja tinha ouvido falar mais nunca tinha arriscado de ir.Ficam a 35 km de rotorua na direcao sul da ilha.Simplesmente fantastico... um breu total somente acalmado pelas velas que estavam nas grutas que tem ali perto, estrategicamente colocadas (as velas) por um casal kiwi que estava la antes que todos nos chegassemos...Eles ficaram questionando-nos sobre como sabiamos da existencia das hot pools...Estava com muito medo pois nao é tao perto assim de Rotorua e ja era bem tarde da madrugada quando voltamos, mas foi tudo muito bem...




O meu segundo dia off foi bem produtivo tambem, caminhei pelo centro de Rotorua e fui jogar tenis, nadar no blue lake e jogar tenis (a revanche) de novo com o chileno Cristhian que moracomigo...o bom de jogar tenis aqui é que se tem diversas quadras pela cidade e todas sao totalmente free... e sao sempre bem cuidadas...Hoje joguei numa quadra que fica numa escola de colonia de ferias, e no Rotorua Boys High School que é a escola de ensino medio publica exclusiva para garotos.
Infelizmente minhas hollidays de tres dias se acabaram e amanha volto a luta...


Sobre as fotos: todas sao relacionadas ao rafting, e o capacete vermelho sou eu...

as mais massas tao no orkut...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008



Aqui sim que ta fazendo frio, esse papo de verao na nz to achando que eh enrolacao pra turista acreditar...hoje tive a noticia que nevou em queenstown na ilha sul, e esta noite de quarta feira ta geladissima aqui em rotorua...
Ontem pela primeira vez tive a oportunidade de colocar minha camera fotografica no modo neve!Foi legal, e so ai descobri para que esse tal modo existe...Sai de Rotorua as 10 e 30 da manha, apos 2 colegas do skyline me pegarem aqui no hostel. Paramos para ver se estava tudo certocom o carro e caimos na estrada...Nao era minha primeira vez na estrada na NZ, pois em outra oportunidade tinha ido à Taupo, uma cidade que fica à cerca de 1 hora de carroaqui de Rotorua, e fica à beira do lago Taupo, o maior da NZ. Saindo de rotorua fomos em direcao ao sul da ilha norte, e passamos por Taupo pelo lado de fora,e apos 2 horas e meia de carro chegamos ao Tongariro National Park, uma reserva ecologica que fica no centro-sul da ilha norte da nz.Chegando no parque nos demos de cara com uma grande neblina, nao se podia ver muita coisa, e nao podemos ver as montanhas nevadas ao nosso redor.Dentro do Tongariro N.P. encontra-se o monte Ruhapehu, e outros dois outros. O Ruhapehu é o mais famoso pois é nele que estao as chairleefts, as cadeirinhas que te levam ate o topo da montanha onde tem a estacao de sky...Por la voce pode fazer snowboarding ou o sky no gelo. Mas como a neblina era grande as chairleefts nao estavam funcionando e as pistas estavam fechadas, mas tinha neve muita por la. E o principal motivo da viagem era esse:meu encontro formal com a neve, já que ja tinha me encontrado com ela em Potosi uma noite que peguei provavelmente o maior frio de minha vida e dormi a 10 negativos.Mas dessa vez tinha neve a vontade, e nao tinha chuva ou frio. O clima estava agradavel. Ë claro que eu estava bem abrigado como se pode perceber nas fotos. Apos curtir a neve fomos para a cafeteria tomar um cafe e decidir nossos proximos planos... Deixamos o Tongariro e fizemos uma parada num supermercado em uma cidade bem pequena mas muito bonita chamada Turangi. Por la compramos umas besteiras para comer e seguimos viagem...Paramos nas proximidades do lago Taupo para fazer um piquinique, ja que a nz eh CHEIA de lugares para voce comer. Se existe uma paisagem bonita, o governo da nz faz questao de que ali tenha um lugar para vocese alimentar, logo eles enchem de cadeirinhas e mesas de madeira e fica um ar agradavel à beira de lagos ou montanhas.Uma coisa interessante aqui, é que é muito comum nas estradas voce cruzar com as campervans, que sao basicamente carros grandes que os turistas alugam por um certo periodo de tempo e com ele viajam toda a nz... pode-se dormir no carro, e essa pelo vistoé uma otima ideia para se conhecer a nova zelandia, ja que voce pode dormir dentro do carro à beira de lagos, ou onde quer que seja... mas se voce esta disposto a gastar alguns dolares a mais, voce pode simplesmente pagar para ficar nos camping ground que se espalham por todo o pais, e ai voce encontra mais gente fazendo esse tipo de aventura, com suas tendas armadas, fazendo churrasco ou apenas passando a noiteem lugares geralmente muito bonitos...A nova zelandia é muito pequena e percebi que com bastante organizacao voce pode conhecer ela de cabo a rabo com 2 semanas. Cidades grandes nao se tem muito aqui, a maior é Auckland que tem cerca de 1 milhao e 200 mil, dai tem-se Wellington a capital, com cerca de 600 mil, Cristchurch com cerca de 450 mil. Dai pra baixo uma ou duas com mais de 100 mil e acaba-se grandes cidades.O bom é que o visual nas estradas é muito bonito, e com apenas algumas horas de viagem voce pode trocar sua camisa por um poderoso agasalho para enfrentar a neve ou vice-versa...Apos nosso piquenique fizemos uma parada nas Huka Falls, que sao umas cachoeiras que ficam dentro de outra reserva ecologica, e é um otimo lugar para se fazer kaiak e rafting. Como ja disse a NZ é o pais dos esportes radicais, e onde quer que se possaeles metem adrenalina no meio.Chegamos a Rotorua por cerca das 9 da noite.Fui dormir com o pensamento de que no dia seguinte tinha que cortar meu cabelo (que ja esta imenso), colocar minha roupa pra lavar (com urgencia) e limpar meu quarto. Estou colocando as roupas aos poucos e o resto vai ficar pra depois, pois acabei de chegar de um passeio que fizcom uma das minhas vizinhas, Maria (Merija) uma filandesa super gente fina, e que ja eh uma das pessoas que mais falo aqui por um tempao...Fomos ao Redwoods uma floresta que fica nas redondezas de Rotorua. Por la vocetem varias trilhas diferentes que voce pode caminhar, trilhas de 30 min. até algumas que podem durar mais de um dia e que tem lugar para voce acampar. Algumas dessas trilhas podem te levar a beira de lagos fantasticos que de certo angulo so podem ser visto por quem vaiatraves delas...Apos uma trilha de 5 km com Merija fomos dar uma volta pelo circuito dos lagos que fica aqui nas redondezas de rotorua. Nos deparamos com 3 lagos lindissimos. O primeiro deles é o Blue Lake,que eh cercado por lindos pinheiros, foi para mim uma cena de filme, pois so tinha visto lagos assim na televisao e sempre referindo-se à europa. foi uma surpresa para mim encontrartal imagem aqui na NZ.Apos tocar a agua e realizar o frio que ela estava, fomos ao segundo lago, o Green Lake, imenso e fundo o Green lake é bem bonito e é vizinho do Blue...O terceiro lago é o maior desses 3, e se chama Tarawera, mesmo nome de umas das 3 montanhas que ficam ao seu redor. O Tarawera lake e o vulcao Tarawera sao famosissimos pois em 1890 houve uma grande erupcaoque matou muita gente nos arredores do vulcao, e consequentemente do lago. Ja sabia dessa historia antes de ir la, pois estive algumas semanas atras no Rotorua museum e la dentro tem um cinema que conta a historia da tal erupcao...O rotorua museum eh interessante mais pelo lado de fora, pelo menos para mim, pois ali nas redondezas dele tem-se o gorvernment gardens, o jardin do governo, que é simplesmente lindo. Muito bem cuidado e limpo. No gorvernment gardens pode-se jogar cricket, que é um esporte que os mais velhos adoram,e ali nas redondezas do museu (que segundo os kiwis é assombradissimo) os velhinhos jogam cricket nos jardins. É algo parecido com golf, o taco porem é diferente e o buraco tambem. O lago Tarawera é interessante e la existem muitos barquinhos (iates9 dos gran-finos de Rotorua.
Mudando de assunto:O unico motivo que me faz ainda morar no back pack em que vivo é a grande oportunidade de viver com gente de todas partes do mundo.No momento somos 10 o que moram aqui, eu, 2 chilenos, 2 inglesas, 3 checos, 1 finladesa e 1 japa.Todos conversamos entre nós e nos damos bem, temos diferentissimos gostos e diferentissimas comidas. Geralmente as checas fazem seus bolos altamente esquisitos e os europeus de modo em geral tem uma alimentacao muito saudavel, vivem comendo verduras e legumes, apesar do altissimo preco das mesmas aqui na nz, especialmente nessa epoca presente. Comem verdura ate como lanchinho, uma cenoura crua, ou alguns ramos de couve-flor antes de dormir (...)Principalmente as minas checas e as inglesas que sao viciadas em aparencia, mas nao deixam de ser super gente boas...As festas que frequentemente fazemos aqui no back pack sao muito bacanas e todo fim de semana alguem inventa de fazer um churrascao e todo mundo acaba se juntando do lado de fora na beira da churrasqueira, muito boa onda...Ate eu, de vez em quando dou umas arriscadas seja no fogao ou na churrasqueira com o pessoal daqui ou com algum convidado do skyline...Alias, tenho saido com alguns colegas de trabalho e é meio dificil a relacao com eles, pois os kiwis de um modo em geral, sao bem estranhos para mim...ehehehhe...no mais ta tudo bem, moro no centro da cidade e depois da festa eu sou sempre o primeiro a chegar em casa, que coisa boa, mas geralmente estou com o pessoal aqui do hostel...A vida ta comecando a dar uma mudada agora que to conhecendo mais gente, e posso dizer que de vez em quando tenho compromissos extra-trabalho, e me sinto mais em casa, pois em slz sempre tinha sempre algo para fazer, um lugar para ir, e principalmente companhia...posso pensar que nesse aspecto por aqui para mim esta melhorando, estou comecando a me habituar com a cidade, e conhecendo os kiwis... Esse pessoal do meu trabalho gosta muito de festa e acaba todo mundo se dando bem... so esse fim de semana ja tem 2 marcadas e eu vou nessa pra nao ficar pra tras...
Nao consegui postar mais fotos aqui, mas fica no orkut pra quem curioso mais for...
Saudades pessoas...