segunda-feira, 26 de abril de 2010

The Kiwi Adventure - Back to NZ!




A chegada a NZ foi muito boa, apos passar pela imigracao mais uma vez, me dirigi ao centro de Auckland
onde se encontrava o meu hostel. Dois dias depois chegou o Gilberto e daí comecamos a procurar carro
para comprar, pois necessitavamos-o para tudo, inclusive para viajar a outras cidades
e ir ao trabalho. Na mesmo dia que chegou o Gilberto, compramos o carro que saiu por 1650 dolares,
e compramos de dois Israelenses que depois de 3 anos no exercito
sairam a procura de aventuras e vieram passar 3 meses na NZ.
O carro foi bom negocio penso eu, é muito bem conservado, mas na manha seguinte a compra, ele deu
logo problemas(veja, minha experiencia em carros nao se pode chamar experiencia) :
Estavamos tentando ligar o carro e nada de pegar no tranco...
Estavamos desesperados no centro de Auckland, pois os parquimetros ali sao carissimos, (4 dolar a hora)
e ha inclusive limite de tempo para ficar ali, quando
de repente passa um cidadao que ao escutar o motor que nao ligava fez sinal para que nos abrissimos o capo
do carro. Que sorte! Nenhum de nos
sabe NADA sobre motores e carros, e esse cidadao que parou ao escutar o motor que nao ligava, para nos
caiu do ceu.
Era um cidadao norte-americano que fora criado em uma das ilhas hawaiianas e que estava ha 3 anos na NZ.
Esse cidadao desconfiou qual fosse o problema do carro e nos disse
que iria nos levar ao mecanico. fomos com ele, e alem de explicar tudo ao mecanico, usou de seu cartao
fidelidade com a AA que seria a DETRAN daqui, para que nosso carro fosse
guinchado ate a oficina do mecanico que ele nos levou. É, o cara caiu do ceu mesmo. Ele nos deixou e foi
para a Academia, e depis nos encontramos de novo pois nós deviamos serios agradecimentos
a ele... O nome dele era Tom.
Com o pe na estrada, nosso destino era Rotorua, cidade que morei por 6 meses, pois eu havia deixado 2
malas de roupas desatentas por la, com uma das minhas ex-companheiras de trabalaho
e agora finalmente iria te-las de volta.
Chegamos em Rotovegas ( A Las Vegas da NZ ) no sabado de manha e passamos um fim de semana bem legal,
saindo e curtindo com os chilenos meu amigos,
Cristian e Luis.
Na segunda de manha cedo, saimos de Rotorua em direcao a costa Leste da Ilha norte da NZ, em direcao
ao emprego que nos esperava.
Nosso ponto de chegada foi as Cidades vizinhas de Mount Manganui e Tauranga onde passamos a segunda
aplicando em algumas empresas de packing e picking.
O packing é nada mais que o empacotar, ja o picking é o colher.
Na terca de manha estavamos empregados e assinamos contrato com a Bay of Plenty Horticulture. A nossa chefe,
a Jenny, é uma senhora que
tem uma empresa que é contratada pelos fazendeiros produtores, para que ela com toda sua equipe faca a colheita,
alem de outras tarefas.
A Jenny tambem tinha sua fazenda, e era la nosso endereco. North Wilson Rd 25, Tepuke. Por la dormiamos dentro
de um trailler, eu e Gilberto.
O problema era que nosso trailler tinha o pior dos aquecedores e só nos ultimos dias descobrimos a manha do forno
que havia ali para esquentar todo o ambiente.
Sim, estamos passando um frio grande aqui, e la em tepuke há 6 km da praia de Maketu, as noites eram frias, porem
nao tanto como os amanheceres, que
na minha opniao sao os piores de todos. Na quarta feira de manha comecamos o picking, nao faziamos ideia do que
se tratava.
Minha impressao foi a melhor possivel, pois pensei que seria um trabalho bem mais pesado do que na verdade o é...
Os trabalhadores da Jenny eram algo em torno de 15 a 18 pessoas. Havia brasileiros, alemaes,
israelenses, holandeses, australianos, tchecos, irlandeses, neo zeolandeses, ingleses.
Ficamos amigos de muitos, e as conversacoes eram bem engracadas, principalmente porque alguns nao falam
ingles e tentavam se comunicar como dava. Muitas pessoas legais, e que estao assim como nos, viajando e
conhecendo outras culturas e paises.

Apos o final da temporada de picking, que nao demorou muito apos nossa chegada, provavelmente 4 semanas, tivemos
uma festa organizada pela empresa. foi em legal e divertida e havia uma enorme fogueira. Ela foi muito util para aguentar
o frio tremendo do inverno, ainda mais que era de noite.
Apos 3 dias de descanso pegamos a estrada com direcao ao sul da ilha norte, para a capital do país, a cidade de Wellington.
Em Wellington muita coisa rolou. Entre procurar lugar para estacionar o carro e dormir dentro dele tranquilamente sem se preocupar
com a questao de onde se pode deixar o carro ou nao e a questao do frio e o tanto de coisas que tinhamos em cima do carro( pois
improvisamos um rack para o nosso subaru), a questao era de que tinhamos nossa passagem de ferry para atravessar para a ilha sul programada
para o dia seguinte, as 6 e meia da tarde. O dia seguinte no entanto comecou bem bem, demos uma volta pelo centro, que é bem bonito,
almocamos, entramos em lojas e fizemos todo o tre-le-le que turistas fazem. A tarde fomos ao museu da cidade, o Te papa.
Veja, é realmente um grande lugar, pois sem se dar conta perde-se facil facil um par de horas apenas olhando e interagindo.
É um museu moderno, alem de muitas informacao e historia, pode-se apreciar muitas coisas inovadoras e muitas novas experiencias
tecnologicas.
Acontece que deu 4 e meia da tarde e meu companheiro de viagem decide me dizer que havia perdido a chave do carro.
Nao tinhamos reposicao para ela. Nao tinhamos como abrir o carro e nossa passagem no ferry estava marcada para em 2 horas.
Acontece que tinhamos que chegar la antes, obviamente, e nosso carro estava estacionado em um estacionamento pago.
Apos re-andarmos todo o centro buscando a bendita chave, apos tentar quebrar o vidro do carro para tirar a chave reserva
que estava dentro do carro, e apos muita discussao sobre o incidente, e depois de re-marcar a bendita travessia para o dia seguinte,
deicidi adentrar as ruas do centro da capital e fui ao restaurante em que pegamos o nosso almoco. Nao estava la, mas por sorte
passei na frente do ciber cafe que entramos por alguns minutos, e ao mencionar a chave para o chines que ali trabalhava me deu
quase que imediatamente. Estavamos salvos.

Apos cruzar o canal de Cook no dia seguinte, cheguei pela primeira vez a Ilha Sul. Picton é o nome da primeira cidade, e
Blenheim, nosso destino ficava a 26 km. de la. Fomos direto para Blenheim, eu, Gilberto e Nick, um Ingles que davamos carona.
Ao chegar em Blenheim nos encontramos com a turma que conhecemos em Tepuke e eles nos abrigaram naquela primeira noite.
A aventura da uva estava aí prestes a comecar.