quarta-feira, 22 de setembro de 2010


A chegada em Queenstown foi bem na sorte...
na viagem vim com bridget uma australiana que estava no mesmo bkpk que eu le em chch
e que vinha no mesmo bus... exausto da noite que passei completamente acordado, parte dela,
com otavio o uruguaio e com o rafael gaucho de porto alegre.
na ida para qtw o que fiz mesmo foi dormir todo o caminho, e estranhar a normalidade com que
a australiana usava meu ombro... nao achei que alguns deles fossem assim...
mas bem.. cheguei em qtw e fomos ver bkpk para ficar... ela ficou num que lhe tinham dado de
sugestao e eu fui atras dos que havia me comunicado para ver se conseguia algum work for accomodation.
mas dos bkpk que me comuniquei nenhum deles o tinha. foi assim que apos deixar minhas malas no bkpk
que a bridget tinha pegado que fui atras de ver alguma coisa... depois de ter as respostas negativas,
fomos ao lago onde tive meu almoco que havia trago de chch... dai encontrei um amigo, o gutm o

a vida no base bkpk onde encontrei um work por accomodation foi muito boa. era festa todo dia. morava
num quarto com ingleses, escoceses, franceses, argentinos e uruguaios.
lucy era um francesa muito jeitosa, quando a vi pela primeira vez a achei bonita e suave, mas ao conhecela
mais um pouco me dei conta de que realmente era um grande mulher.
ao encontrar um emprego como room attendant no garden court tive que sair do base pois os horarios
de trabalho em both jobs se batiam...

hoje depois do trabalho chamei o koreano para ir jogar bola comigo. fomos ao campo perto do memorial
na man st. perto do ministry of sports...
chegando la tava rolando uma pelada imensa com um montao de gente. tinha uns 20 contra 20 ahaha.
cada um entrou prum lado e jogamos ate que decidimos fazer um campo menor pois muitos haviam vazado.





depois fomos a casa do frances seize, aurelien, para juntarmos todos e fazermos um macarrao.
foi bem legal.
specially coz we open the map book and start looking everyone elses places.
o muculmano da saudi arabia nao podia comer porco e como a opcao mais barato era o pork luncheon -mortadela- foi isso
que botamos no macarrao e tiramos para ele antes de fazer a mistura.

a bola dos domingos foi ficando encontro marcado e todo domingo eu passei a ir. é sempre bem divertido, especialmente pelo
grande mix de jogadores que se tem ali. sao varias nacionalidades. varios estilos diferentes de jogo.
queenstown ~´e incrivel, especialmente pelo fato de estar cheio de estrangeiros. kiwi mesmo é bem dificil de se ver.
tem gente de todo lado, muito brazuco, frances, alemao, argentino, ingles etc... é uma cidade bem pequena -20 mil- mas
é tambem incrivelmente busy. todo dia tem eventos e varias coisas diferentes pra se fazer. a cidade sobrevive 100 porcento do turismo
tudo é feito para o turista. é incrivel. a organizacao, a beleza.
Estamos morando num motor camp. ele se chama frankton motor camp, e frankton é o nome da cidade vizina a queenstown.
a distancia é de apenas 6 km. e todos os dias vou para o trabalho de bicicleta atraves do frankton walkaway que vai beirando
o lago wakatipu ate chegar em queenstown. entro as 9, mas tenho que estar la antes disso e o horario de saida é indefinido.
me quedan solamente 4 dias de trabajo. despues de eso tengo vacaciones por 7 dias e me tomo el vuelo de queenstown a auckland
por la air new zealand e de ahi me voy a santiago el mismo dia.
pero queenstown se quedara en los recuerdos para siempre.
vivir en el base por un mes fue increible. conoci tanta gente magnifica. por ejemplo cuando empeze a vivir ahi teniamos
en el cuarto 2 escoceses, la chica rubia loca y el scott de scotland que bailaba muy bien jejeje. despues vivia el argentino
juan que me presto tantas vezes las cosas para hacer el snowboarding cuando no tenia yo. es de mendoza. vivia tambien cecilie,
una de las francesas que mas me encanto. es de marseille y a ella la voy a visitar con seguridad. me enseno mucho del frances.
fue buenisima conmigo. el gallego loz. lawrence. buen cantante. coz i got high, coz i got high.! haha otra que me marco mucho
fue lucy, que tambien era francesa, y dios como me encantaba ella. no tanto la belleza, pero tambien su modo de ser. me encantaba
todo lo que ella hacia. ella pintaba y iba a vender sus pinturas a las margenes del lago. conocia tambien a nadia, de bs as. a
jack la petiza duena de la mochila enana, a gabi la rubia del gran culo. a satiago de mexico que yo fui el que le dije sobre
el work por accomodation alla en base. y despues llegaron sus amigos y la ciudad que no tenia mexicanos al pronto se quedo
congestionada de ellos. ehahaha buena onda los chicos. la andrea y el owen, aurelien hemon que fue buen amigo mio. fuimos a wanaka
juntos y hicimos hidge hiking en la autopista.
cuando venimos a vivir en el frankton motor camp sali yo de vivir en la van que la compre por 750 dolares y gilberto se quedo ahi.
nos cambiamos junto con carol y gustavo. pasamos una semana y despues gustavo se fue y gilberto entro para vivir con nosostros.

Bueno, Queenstown tiene la suerte ó la mala pata de estar rodeado de montañas. Y eso hace con que se haga oscuro en la mitad de la ciudad cada hora que no sea entre 11 de la mañana y la 1 de la tarde.
O Queenstown gardens guarda paisagens soberanas:
Pasto verde, céu azul, árvores lindas. Ao redor, montanhas nevadas. PEssoas caminham e se divertem em plena tarde de um dia de semana. Atrás de mim, meninos e meninas andam de skate, a frente jogam frisbee-golf. Pessoas andam de "The Thing". O laguinho no meio do jardim é bem bonito. Pessoas andam de bike e relaxam. Padrão de vida 100%. O que mais se precisa? É simplesmente fantástico.

Escalamos una montaña. El queenstown hill. Bueno, no es grandiosa pero si vale la subida. Havia nieve en el camino y eso no la hacia más dificil y si, parecer más difícil. AL llegar a la cumbre después de una hora y media caminando tuve una de las vistas más espetaculares de mi existencia. Impresionante. La soledad allá arriba te hace entender un poco lo que es que bucasm los sujetos que escalan una montaña e otras cosas impresionantes. El aire no era poco y ni siquiera el viento soplava fuerte, pero la existencia ahí se hacen presente. Mis compañeros en esa excursión también la hacian presente. Cecilie de MArseille, Aurelien de Paris, Santiago de Guadalajara y Soledad de Buenos Aires. La pasamos muy bien y al volver fuimos a ver si conseguiamos comer gratis en la Iglesia ó en el Salvation Army pero la verdad era que nadie sabia donde ir.

Eso todo sin contar las increíbles historias de las montañas de snowboarding.
Algo que sin duda cambió mis prioridades en la vida.

A veces siento que los dias en Queenstown me van a marcar para el forever. Estaba correcto.

Sobre as fotos: A primeira é a galera que subiu o Queenstown Hill, a segunda sou eu em Wanaka após um incrivel dia de Snowboarding e a ultima é o laguinho no Queenstown Gardens.

segunda-feira, 7 de junho de 2010



A aventura da uva foi de certa maneira complicada.
Tudo que ali se passou parece que serviu de treinamento para aprender e futuramente nao
cometer aqueles mesmos erros.
Cheguei na cidade com mais de mil dolares, e apos 5 semanas (trabalhando) sai com menos de 100.
É dificil de explicar, mas a cidade parece que estava me sugando fisicamente, psicologicamente
e principalmente financeiramente.
O trabalho nas plantacoes de uva era bem desgastante. Ao final do primeiro dia de trabalho completo
podia sentir muitos ossos de minhas maos que nem sequer sabia que existiam.
O trabalho nao era pesado. Nao carregavamos peso. Nem sequer 1 kg. de ferramentas.
Era porem um trabalho extremamente desgastante pois era totalmente repetitivo.
Passa-se fazendo exatamente o mesmo movimento desde a hora que se chega ate a hora que se sai.
O bom dali era que cada um podia chegar e sair na hora em que bem entendesse. O pagamento era por pe de uva
trabalhado. Algo em torno de 47 centavos para deixar um pe daqueles pronto para a primaveira e
consequentemente o verao. Ou seja, fazia mais dinheiro queM era mais rapido. Havia varias estrategias,
muitos trabalhavam em duplas, alguns sozinhos, alguns ate em trios. Algumas pessoas passavam um dia
fazendo metade do trabalho em cada pe de uva e o dia seguinte passavam fazendo a segunda metade do trabalho
naqueles mesmos pes.
Havia uma demarcacao, e cada linha, cada sequencia de aprox. 200 pes correspondia a uma pessoa, que apos
acabar aquilo pedia para que lhe fosse dado outra linha, outra sequencia. Havia pessoas que
em dias normais tiravam 250 dolares. Essas estavam trabalhando com isso ha um tempo. Conhecia gente
que isso fazia há 3 anos, e neste certo ponto estava craque na questao. Mortais como nÓs, porém,
tiravamos em um dia muito bom algo cerca de 100. Os dias normais porem eram entre 60 e 80.
Eram dias desgastantes e dias que passei ver com a certeza de que ali nao queria mais estar dentro
de um breve momento.
Muitas coisas porem ali naquela cidade aconteceram que valem a pena serem citadas.
A festa na caverna é uma delas.
Um grupo de amigos em uma tarde de exploracoes descobriu uma caverna em uma praia que ficava
a aprox. 10 km. de Blenheim, que era a cidade em que morava na época, e dali tendo que movimentar-me em direção às fazendas de uva nas redondezas.
Uma sexta feira entao, decide-se juntar a maior quantidade de gente possivel e assim fazer a festa na caverna.
Ideia de segundo. Ideia de minuto. Uma ideia que nao se sabe como surgiu mas que fez muito sucesso.
O lugar era totalmente no meio do nada, e aquela caverna nao tinha nenhum rastro de ser humano.
Era talvez um lugar virgem e de acesso nao tao convencional.
Ao redor da fogueira naquela noite fria de inverno na ilha sul da N.Z reuniram-se gente de
muitas nacionalidades e linguas. costumes e tradicoes diferentes.
Foi porem um espetaculo. Dentro da caverna era possivel ver-se as glow-worms que sao os insetos
que habitam algumas cavernas na Nz. Estes insetos emitem uma luz para atrair suas vitimas, mosquitos.
Essa pequena luz dentro da caverna totalmente escura faz parecer um ceu estrelado. É incrivel.

Ontem acabei um grande empreendimento> finalizei meu primeiro curso de mergulho...
o open water dive... de 4 semanas e 4 encontros com a instrutora sara e o colega de curso brent, o galés, finalizamos
com sucesso o curso.
a experiencia foi incrivel e desafiadora...
tirar a mascara embaixo dagua é o maior sufoco, pode acreditar... ficar com o nariz todo cheio de agua
e fingir que ele nao existe eh meio complicado apos toda uma vida respirando por ele...
alias ele nao tem outra funcao aparte dessa...
pretendo seguir em frente... me encantei e achei que gosto disso...

Dessa cidade (Blenheim) me mudei para Christchurch (ChCh city para os íntimos) pois lá havia ido à um fim de semana para uma entrevista de
emprego. Após receber o sim do meu patrão, decidi que era hora de voltar a Blenheim, organizar todas minhas coisas e mudar-me
de vez a ChCh city, cidade que já enchia meus olhos um ano antes quando havia chegado na NZ. Chch city é a 3a maior cidade da NZ
com mais de 350 mil hab. e é conhecida como o jardim do país. Chegando lá nota-se o porquê. É também a cidade mais inglesa fora
da Inglaterra. É cortada por canais e assim como em veneza, na itália aqui também ode-se andar naquelas gondolas que levam casais e turistas.
Estava muito feliz pela minha mudança pois minha vida em Blenheim não me agradava muito para ser sincero, e mudar para Chch era "sonho antigo".
Conseguir um lugar para morar ali não foi nada dificil. Reservei um backpacker no centro de Chch city, pelo menor preço até agora, 90 dolares
a semana. Lugar este que depois viria a ser inesquecível, já que foi o melhor ou segundo melhor lugar em que morei na NZ. Talvez pelo preço, estava sempre
lotado de gente pagando semanalmente, e por isso haviam muitas pessoas que conviviam diariamente ali. Como todos os outros lugares em que morei na NZ
estava cercado de gente de todos os lados do globo. Cheguei por lá no domingo, vindo de trem, numa fantástica viagem desde Blenheim e comecei a trabalhar na segunda,
ocasião em que fizemos, eu e mais 2 um mini treinamento.
O emprego era aparentemente ótimo: Iria trabalhar no greenpeace, aquela ONG (talvez a maior de todas) que cuida da natureza e de questões ambientais.
Meu trabalho era o de estar nas ruas do centro de Chch city parando pessoas e fazendo com elas tornem-se solidárias com a causa e ajudem-nos, não por meio de dinheiro
físico, mas que elas se tornem patrocinadoras do greenpeace de uma forma mais ativa, contribuindo mensalmente.



Na quarta feira... 3 dia de greenpeace e segundo dia de trabalho na real, estava falando com este
senhor que aparentemente teve a atencao chamada por mim...
estavamos na victoria st, e eu em 8 h de trabalho ainda nao havia assinado sequer uma pessoa.
este senhor apos 3 min. de conversa disse> i´m actually here cause of you guys...
and them he show us his badge with his name... and somenthing just under that.. he was Paul from
the Cristchurch city council...
Dai minha moral caiu total e pude ver que nao estava indo bem no trabalho, pois essa pessoa
que aparentemente me dava atencao era na verdade um fiscal da rua...
bom... uns 30 min. depois Dan o team leader me chamou para um break e tivemos essa conversa...
Eu ja sentei falando que claramente estava exposto para mim que aquele nao seria meu trabalho,
e ainda disse para ele que nao estaria confortavel ou disposto a fazer isso no dia seguinte...
Ele entendeu e disse que nao seria um problema pois ele tambem ja havia sentido que aquilo
nao era para mim...
Assim como os outros 2 guys eu tbm tive que sair...
Pedi arrego, nao consegui sequer uma assinatura, e realizei em minha cabeca que tipo de trabalho
era aquele que eu estava fazendo, pois em realidade nada daquilo era bem legal sabe...
extorquir pessoas na rua...
é tudo mais uma questao de labia do que qualquer outra coisa... nao adianta voce
acreditar na causa como eu acredito no greenpeace ( e sempre acreditei), mas tens que ter algo mais
algo que realmente te faca capaz de vender aquele produto invisivel, incolor e sem cheiro...
é um trabalho bem dificil, por uma otima causa porem... apoiava e continuo apoiando o greenepeace
e acho que sem organizacoes como esta que tive o prazer imenso de trabalhar o mundo entraria em
Caos...
aprendi porem que fundraiser é uma questao bem complicada...
atrair atencao das pessoas na rua é uma tarefa para poucos...

Mas sim, hoje dia 28 de julho de 2009 tenho uma entrevista de emprego em um fast food
de comida grega que fica na armagh street chamado Costas Souvlaki...
vamos ver o q rola...
espero conseguir esse emprego ja que estou sem nenhuma fonte de renda e tenho somente uns
100 conto na conta e mais uns 140 pra receber do greenpeace por 9 horas de trabalho prestado...
que merda... mas assim que conseguir esse emprego irei comemorar.
Chch city é porém um lugar fantástico o qual me abrigou por pouco mais de 5 semanas até que eu consegui outro emprego em
uma cidade que fica a 7 hrs de lá, mais ao sul ainda, a famosa Queenstown!!! Por lá, a aventura também iria ser bem grande e
inesquecível.






Sobre as fotos: A primeira é a nossa casa em Blenheim, com direito a bola de futebol (ou seria uma nave espacial?) no jardim. A segunda é um dos canais de Chch com a gondola, e a terceira é uma foto que foi tirada na festa da caverna com algumas das figuras que pintaram por lá.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The Kiwi Adventure - Back to NZ!




A chegada a NZ foi muito boa, apos passar pela imigracao mais uma vez, me dirigi ao centro de Auckland
onde se encontrava o meu hostel. Dois dias depois chegou o Gilberto e daí comecamos a procurar carro
para comprar, pois necessitavamos-o para tudo, inclusive para viajar a outras cidades
e ir ao trabalho. Na mesmo dia que chegou o Gilberto, compramos o carro que saiu por 1650 dolares,
e compramos de dois Israelenses que depois de 3 anos no exercito
sairam a procura de aventuras e vieram passar 3 meses na NZ.
O carro foi bom negocio penso eu, é muito bem conservado, mas na manha seguinte a compra, ele deu
logo problemas(veja, minha experiencia em carros nao se pode chamar experiencia) :
Estavamos tentando ligar o carro e nada de pegar no tranco...
Estavamos desesperados no centro de Auckland, pois os parquimetros ali sao carissimos, (4 dolar a hora)
e ha inclusive limite de tempo para ficar ali, quando
de repente passa um cidadao que ao escutar o motor que nao ligava fez sinal para que nos abrissimos o capo
do carro. Que sorte! Nenhum de nos
sabe NADA sobre motores e carros, e esse cidadao que parou ao escutar o motor que nao ligava, para nos
caiu do ceu.
Era um cidadao norte-americano que fora criado em uma das ilhas hawaiianas e que estava ha 3 anos na NZ.
Esse cidadao desconfiou qual fosse o problema do carro e nos disse
que iria nos levar ao mecanico. fomos com ele, e alem de explicar tudo ao mecanico, usou de seu cartao
fidelidade com a AA que seria a DETRAN daqui, para que nosso carro fosse
guinchado ate a oficina do mecanico que ele nos levou. É, o cara caiu do ceu mesmo. Ele nos deixou e foi
para a Academia, e depis nos encontramos de novo pois nós deviamos serios agradecimentos
a ele... O nome dele era Tom.
Com o pe na estrada, nosso destino era Rotorua, cidade que morei por 6 meses, pois eu havia deixado 2
malas de roupas desatentas por la, com uma das minhas ex-companheiras de trabalaho
e agora finalmente iria te-las de volta.
Chegamos em Rotovegas ( A Las Vegas da NZ ) no sabado de manha e passamos um fim de semana bem legal,
saindo e curtindo com os chilenos meu amigos,
Cristian e Luis.
Na segunda de manha cedo, saimos de Rotorua em direcao a costa Leste da Ilha norte da NZ, em direcao
ao emprego que nos esperava.
Nosso ponto de chegada foi as Cidades vizinhas de Mount Manganui e Tauranga onde passamos a segunda
aplicando em algumas empresas de packing e picking.
O packing é nada mais que o empacotar, ja o picking é o colher.
Na terca de manha estavamos empregados e assinamos contrato com a Bay of Plenty Horticulture. A nossa chefe,
a Jenny, é uma senhora que
tem uma empresa que é contratada pelos fazendeiros produtores, para que ela com toda sua equipe faca a colheita,
alem de outras tarefas.
A Jenny tambem tinha sua fazenda, e era la nosso endereco. North Wilson Rd 25, Tepuke. Por la dormiamos dentro
de um trailler, eu e Gilberto.
O problema era que nosso trailler tinha o pior dos aquecedores e só nos ultimos dias descobrimos a manha do forno
que havia ali para esquentar todo o ambiente.
Sim, estamos passando um frio grande aqui, e la em tepuke há 6 km da praia de Maketu, as noites eram frias, porem
nao tanto como os amanheceres, que
na minha opniao sao os piores de todos. Na quarta feira de manha comecamos o picking, nao faziamos ideia do que
se tratava.
Minha impressao foi a melhor possivel, pois pensei que seria um trabalho bem mais pesado do que na verdade o é...
Os trabalhadores da Jenny eram algo em torno de 15 a 18 pessoas. Havia brasileiros, alemaes,
israelenses, holandeses, australianos, tchecos, irlandeses, neo zeolandeses, ingleses.
Ficamos amigos de muitos, e as conversacoes eram bem engracadas, principalmente porque alguns nao falam
ingles e tentavam se comunicar como dava. Muitas pessoas legais, e que estao assim como nos, viajando e
conhecendo outras culturas e paises.

Apos o final da temporada de picking, que nao demorou muito apos nossa chegada, provavelmente 4 semanas, tivemos
uma festa organizada pela empresa. foi em legal e divertida e havia uma enorme fogueira. Ela foi muito util para aguentar
o frio tremendo do inverno, ainda mais que era de noite.
Apos 3 dias de descanso pegamos a estrada com direcao ao sul da ilha norte, para a capital do país, a cidade de Wellington.
Em Wellington muita coisa rolou. Entre procurar lugar para estacionar o carro e dormir dentro dele tranquilamente sem se preocupar
com a questao de onde se pode deixar o carro ou nao e a questao do frio e o tanto de coisas que tinhamos em cima do carro( pois
improvisamos um rack para o nosso subaru), a questao era de que tinhamos nossa passagem de ferry para atravessar para a ilha sul programada
para o dia seguinte, as 6 e meia da tarde. O dia seguinte no entanto comecou bem bem, demos uma volta pelo centro, que é bem bonito,
almocamos, entramos em lojas e fizemos todo o tre-le-le que turistas fazem. A tarde fomos ao museu da cidade, o Te papa.
Veja, é realmente um grande lugar, pois sem se dar conta perde-se facil facil um par de horas apenas olhando e interagindo.
É um museu moderno, alem de muitas informacao e historia, pode-se apreciar muitas coisas inovadoras e muitas novas experiencias
tecnologicas.
Acontece que deu 4 e meia da tarde e meu companheiro de viagem decide me dizer que havia perdido a chave do carro.
Nao tinhamos reposicao para ela. Nao tinhamos como abrir o carro e nossa passagem no ferry estava marcada para em 2 horas.
Acontece que tinhamos que chegar la antes, obviamente, e nosso carro estava estacionado em um estacionamento pago.
Apos re-andarmos todo o centro buscando a bendita chave, apos tentar quebrar o vidro do carro para tirar a chave reserva
que estava dentro do carro, e apos muita discussao sobre o incidente, e depois de re-marcar a bendita travessia para o dia seguinte,
deicidi adentrar as ruas do centro da capital e fui ao restaurante em que pegamos o nosso almoco. Nao estava la, mas por sorte
passei na frente do ciber cafe que entramos por alguns minutos, e ao mencionar a chave para o chines que ali trabalhava me deu
quase que imediatamente. Estavamos salvos.

Apos cruzar o canal de Cook no dia seguinte, cheguei pela primeira vez a Ilha Sul. Picton é o nome da primeira cidade, e
Blenheim, nosso destino ficava a 26 km. de la. Fomos direto para Blenheim, eu, Gilberto e Nick, um Ingles que davamos carona.
Ao chegar em Blenheim nos encontramos com a turma que conhecemos em Tepuke e eles nos abrigaram naquela primeira noite.
A aventura da uva estava aí prestes a comecar.